quinta-feira, 18 de junho de 2009

Os nossos Filhos merecem Ser Felizes!

Violência em Contexto Escolar - Guia Para os Pais!

Bulling - Como se poderá definir este tipo de agressão?
A agressão que frequentente se encontra entre e contra os jovens poderá incluir, violência:
  • Fisica. Empurrar, bater, dar pontapés e todo um outro conjunto de maus tratos.
  • Verbal, chamar nomes, espalhar boatos, caluniar, palavrões.
  • Emocional, atormentar, ridicularizar, humilhar (1)
  • Racial, exclusão racial, graffiti, gestos
  • Sexual, Contacto fisico não desejado ou comentários abusivos.

(1) A Agressão emocional, pelo ridicularizar ou humilhar, é muito mais frequente que a violência fisica, e é também a mais dificil de escapar ou provar aos adultos. A violência prepétuada na criança poderá resultar a médio prazo em:

  • Depressão
  • Baixa auto-estima
  • Tristeza
  • Baixo rendimento escolar
  • Isolamento
  • Ameaça ou tentativa de suicídio

Possíveis sínais de ocorrência deste tipo de Agressão (Fisica/Emocional):
A criança pode indicar através do seu comportamento que ela está a ser vitima de agressão. Se o seu filho apresentar alguns destes sinais, a agressão poderá ser a responsável e poderá então querer saber se alguém tentou ou tem conseguido magoar o seu filho.

A criança poderá;

  • Ter medo de caminhar no percurso da escola
  • Mudar o seu percurso habitual, sem razão aparente
  • Não querer ir no autocarro / carrinha da escola
  • Pedir-lhe, sistematicamente, que a leve à escola.
  • Mostrar medo / pânico da escola
  • Sentir-se doente de manhã ao levantar, recorrentemente.
  • Diminuir o rendimento escolar.
  • Trazer com regularidade as roupas ou os livros danificados.
  • Regressar à casa esfomeado (o agressor levar-lhe o dinheiro do almoço).
  • Deixar de comer, manifestar ansiedade ou tensão nervosa.
  • Tentar ou ameaçar o suicídio.
  • Chorar no sono e/ou ter pesadelos.
  • Pedir ou tirar dinheiro de casa (para pagar ao agressor).
  • Frequentemente "perder" o dinheiro que leva para a escola.
  • Recusar-se a falar do que está errado.
  • Apresentar nódoas negras, arranhões ou esfoladelas não esperados.
  • Começar a exercer violência contra outras crianças mais pequenas.
  • Tornar-se agressivo sem motivo aparente .
  • Dar desculpas evasivas para qualquer dos acontecimentos relatados anteriormente.

Como poderei ajudar o(a) meu(a) filho(a) ?
Se está preocupado ou suspeita que o seu filho é vitima de agressores, pergunte-lhe directamente se isso está a acontecer. As crianças nestas situações muitas das vezes lutam contra a situação que lhe é penosa e a primeira reacção poderá ser a de negar o facto, dizendo que nada se passa de errado. Encoraje a criança dizendo que a quer ajudar e apoiar qualquer que seja o problema mas só o poderá fazer se tiver conhecimento do que se está a passar. Tome a sério o que a criança lhe diz e procure saber exactamente todos os factos e ocorrências. Não prometa manter a agressão em segredo mas assegure que a irá ajudar a sair deste problema. Se considera que o(a) seu(ua) filho(a) é uma eterna vitima de agressores, qualquer que seja o ambiente que a envolve, procure descubrir como é que ela reage aos outros. Talvez não saiba falar ou brincar com as outras crianças ? Ajude-a a desenvolver competências sociais brincando com ela (fazendo o papel da outra criança) e ajude a sua criança a encontrar respostas aceitáveis socialmente. Se descobrir que a criança é agredida pelos outros porque tem um hábito não aceitável socialmente (por exemplo de apertar o nariz aos outros) ajude-o a mudar esse comportamento.


Para mais informação contacte ana.paulico@netvisao.pt

Os nossos Filhos merecem ser Felizes!



(Guia prático para crianças em idade escolar)
Violência na Escola... Que sinais e que alternativas?

Quase todas as pessoas foram, em alguma ocasião da sua vivência, vitimas de actos violentos: pelos irmãos ou irmãs, pelos vizinhos, pelos adultos ou mesmo por outras crianças. Se alguém é sujeito a actos de violência, poderá sentir-se com medo, vulnerável e até mesmo isolado dos restantes. No entanto a melhor atitude a ter nestes casos é tentar sair desta situação de forma a que o agressor pare. Lembra-te sempre que ninguém merece ser vitima de violência. É surpreendente encontramos todo o tipo de adultos de sucesso que em criança foram vitimas de violência. É encorajador saber que é possível ter sucesso apesar de se ter sido atormentado na Escola. Pessoas como Phil Collins, Harrison Ford, Mel Gibson, Tom Cruise, Michelle Pfeiffer, Frank Bruno, e muitos outros, foram em crianças, vitimas de agressão na escola. Para alguns esta violência durou anos, para outros foi menos duradora e frequente. Todos sentem que a violência e a agressão são erradas e que a culpa não foi nunca deles, mas antes do agressor que procura a todo o custo uma vítima.

O que fazer se fores Vítima de um Agressor ?
Algumas escolas poderam já ter um método para lidar com os agressores, por exemplo, algumas escolas :
  • Têm linhas de orientação e procedimentos para lidar com este tipo de incidentes.
  • Encorajam a criança que é vitima ou assistiu a actos de violência contra outras crianças e contar aos adultos o que se passou.
  • Têm caixas de recados onde se deixam informações sobre agressores e vitimas de agressão.
  • Têm reuniões de estudantes ou até mesmo cursos onde problemas como estes são discutidos e aprendidas técnicas para se lidar com a situação.
  • Têm designados, especialmente para o efeito, estudantes ou professores que são orientados para ajudar.
O que fazer se És Vitima de Violência Física / Emocional na Escola?
Se a tua escola tem um sistema contra a agressão e a violência, recorre a ele para obter a ajuda necessária. Se não tens conhecimento exacto de como funciona, pede ajuda aos professores que te encaminham para os centros de ajuda. No entanto, grande parte das escolas ainda não têm um sistema montado de apoio e nesse caso, poderás sempre pedir ajuda ou criar um sistema de defesa contra o agressor, assim:

  • Conta a um amigo o que te está a acontecer. Pede-lhe ajuda. Torna-se mais difícil para o agressor apanhar-te se estiveres com um amigo que te poderá ajudar.
  • Tenta ignorar o que o agressor diz ou responde firmemente "Não!", depois volta-lhe as costas e afasta-te o mais possível.
  • Não te preocupes que os outros pensem que estás a fugir. Lembra-te que se torna muito díficil para alguém agredir verbalmente outro que não parou para o ouvir.
  • Tenta não demonstrar que estás aborrecido ou zangado. Os agressores adoram obter uma reacção emocional - é "divertido". Se conseguires manter a calma e esconderes as tuas emoções, eles poderão aborrecer-se e deixar-te em paz. Houve alguém que disse: "Eles não podem agredir-me se eu não ligar".
  • Não respondas violentamente às provocações, se o puderes evitar. Muitos agressores são mais forte que tu. Se responderes de volta poderás piorar a situação, ficar magoado ou ser acusado de ter começado o problema.
  • Não vale a pena ficar magoado para ficar com o dinheiro ou os haveres. Se te sentires ameaçado, dá ao agressor aquilo que ele quer. Os bens poderão ser substituídos, tu não.
  • Tenta responder às ameaças com respostas prontas e com graça. As respostas não precisam de ser brilhantes ou inteligentes mas ajuda ter uma resposta pronta. Pratica em casa frente ao espelho. Usar respostas previamente preparadas funciona bem se o agressor não é demasiado assustador e queremos afastá-lo rapidamente. Este poderá decidir que és demasiado esperto para implicar contigo.
  • Tenta evitar andar em locais isolados onde sabes que os agressores te poderão apanhar. Isso poderá implicar que terás que mudar o percurso para casa, evitar partes do recreio, ou utilizar locais onde existem outras pessoas, ou crianças. Não é justo que tenhas que actuar desta forma, mas poderá ser uma forma de afastar os agressores.
  • Ás vezes pedir ao agressor para repetir o que acabou de dizer poderá afastá-lo para longe. Frequentemente o agressor não é suficientemente corajoso para repetir a ameaça no mesmo tom. Se ele repetir, terás conseguido que ele fizesse alg que não estava nos seu planos fazer, deixando-te algum controlo sobre a situação.
  • Mantem um diário escrito de tudo o que se passa. Escreve todos os detalhes dos acidentes e os teus sentimentos. Se decidires contar a alguém, um registo escrito das agressões torna mais fácil provar o que se tem passado.

A Quem Podes Contar ?
Normalmente é díficil afastar o agressor com as tuas próprias intervenções ou com a ajuda de amigos. Assim sendo, deverás pensar seriamente em contar a um adulto, é provavelmente a única maneira de fazer parar o agressor. Se precisares de ajuda não fiques embaraçado em falar. Todos precisamos de ajuda algum dia e pedir ajuda para fazer parar uma agressão não significa que és fraco ou falhado. Falar sobre uma agressão não é "contar histórias" ou "piadas". Tens todo o direito de te sentires seguro de ataques ou violência e não deves ficar calado quando te magoam ou assutam. Muitas vezes, as pessoas não falam das agressões porque têm medo que o agressor descubra e a situação possa vir a piorar. É um medo natural mas as escolas podem fazer parar o agressor sem que este saiba quem contou o sucedido, especialmente se existirem várias vitimas, como é frequente. Mesmo que o agressor descubra, é melhor que os acontecimentos sejam revelados para que se possa encontrar uma solução.

Para mais informações, contactar ana.paulico@netvisao.pt

O meu Filho não larga a Chucha!

A sucção é um acto instintivo na criança. Mesmo dentro da barriga da mãe, o bebé já "chucha" no dedo. Chuchar é um comportamento que oferece conforto e segurança à criança e assim deve ser encarado como fazendo parte do seu desenvolvimento emocional normal. A maioria das crianças abandona, espontaneamente, a chupeta por volta do primeiro ou segundo ano de vida. Aos 2-3 anos, a maioria dos pais acha que o filho, que corre e fala com certa fluência, é já "demasiado crescido" para continuar a usar a chupeta. No entanto, por vezes a criança revela-se ainda muito imatura do ponto de vista emocional, podendo continuar a chuchar durante mais tempo, sem que isso constitua um problema.
Por outro lado, é importante termos presente que, a chupeta não pode substituir o carinho dos pais e, como tal, não deve ser dada sempre que a criança chora. Opte antes por segurá-la ao colo e dar-lhe atenção. A criança aprende assim outras formas de auto-controlo, sem ter que recorrer a um objecto externo. Outra grande preocupação dos pais é a dentição. Chuchar intermitente até à erupção da dentição definitiva, segundo os especialistas, não prejudicará os dentes do seu filho. A maioria dos autores entende que se deve desencorajar o uso da chupeta a partir dos 2 anos de idade, uma vez que faz parte do seu processo de maturação psicológica. No entanto, sabemos que o uso da chupeta será um hábito muito difícil de abandonar, pelo que é necessário apoiar a criança no momento de o fazer. Poderá assim servir-se de alguns truques para a ajudar:
  • Não force, nem use métodos drásticos (como a colocação de substâncias amargas na chupeta);
  • Evite censurar ou fazer comentários negativos, a auto-estima constrói-se com reforço positivo;
  • Comece a restringir o seu uso: proponha-lhe colocar a chucha num determinado lugar e só a usar quando for muito necessário (quando estiver mais triste, doente ou assustada); Limitando a sua utilização, reduz também a sua dependência.
  • Tente dirigir a atenção do seu filho para outras actividades, sublinhando que estas já são "coisas de gente crescida"; Recorra ao reforço positivo.
  • Negoceie: troque a chucha por outro brinquedo que a criança deseje. Contudo, não faça desta atitude um hábito, porque a criança aperceber-se-á do poder da chucha e irá usá-lo para conseguir satisfazer as suas vontades;
  • Marque uma data com a criança, por exemplo, o seu aniversário, para abandonar a chucha, mostrando que já é "mais crescida";
  • Mostre-lhe que as pessoas que admira (o irmão mais velho, por exemplo) não usam chupeta;
  • Felicite a criança pelos progressos adquiridos e recompense-a com uma dose de mimos e brincadeiras;
  • Tente compreender em que situações a criança necessita mais da chucha para, nesses momentos, lhe dar mais atenção e carinho. Segure-a no colo e distraia-a;
  • Se a sua criança utiliza a chucha para adormecer, perca algum tempo com ela nesta altura, lendo-lhe um livro, conversando ou contando-lhe uma história.


Para mais informações não hesite em contactar, ana.paulico@netvisao.pt

Psicoterapia e Desenvolvimento Pessoal

A Psicoterapia de Apoio, pela sua definição, poderá ser recomendada a todas as pessoas. Por natureza surge como um pedido de auxilio, numa situação de crise. Mas pode e deve ser, cada vez mais encarada como uma ferramenta de descoberta pessoal. Neste sentido, a psicoterapia permite-nos um auto-conhecimento profundo do modo como funcionamos e a descoberta das ferramentas necessárias para o nosso bem-estar, na procura da saúde mental.

Áreas de Intervenção:
Psicoterapia individual da Criança, Adolescente e Adulto e Idoso, nas diversas problemáticas associadas.
Psicoterapia de Desenvolvimento Pessoal, na descoberta do Ser.
Avaliação Psicológica

Contactos Profissionais:
Telem: 919 017 280
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